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1º DE MAIO, DIA DOS TRABALHADORES!!

1 DE MAIO, DIA DOS TRABALHADORES!!

Hoje é uma data muito importante: DIA DOS TRABALHADORES!!!

Queremos deixar, de coração, todo nosso carinho e admiração por todos os trabalhadores e trabalhadoras de nosso país, que dia após dia levantam-se para uma nova luta, sempre com muita coragem e força, como todo bom Brasileiro.

O trabalho nos ensina muitas coisas, que vão muito além da atividade desempenhada. A primeira delas é uma responsabilidade consigo mesmo, no sentido em que, cabe a nós, através do trabalho, se fazermos pessoas melhores para evoluirmos gradativamente, pois o trabalho não é um fim em si mesmo, mas um meio para realização pessoal, para a qual devemos dedicar-se e empenhar-se com muito afinco.

O trabalho também nos ensina uma responsabilidade coletiva, que mais conhecemos por ética, na medida em que sabemos que cada um de nós constitui uma peça de um quebra-cabeça enorme, e que todos precisamos uns dos outros para que o todo funcione. Nesse sentido, o pensar coletivo é entender que ninguém faz nada sozinho, e que cada profissão desempenha um papel fundamental dentro do todo, por isso, bem disse Eduardo Almeida: “mesmo dentro da luta, a vitória de um indivíduo é fruto do trabalho de um time.”

O trabalho ainda nos dará educação financeira, e essa educação financeira traz lições importantes não só sobre quanto vale nosso dinheiro e quanto ele pode comprar, mas também sobre valorizar o trabalho do próximo e entender que a renda de cada um é fruto de seu esforço e por isso mesmo não pode ser banalizada.

Essa foi nossa singela homenagem: FELIZ DIA DO TRABALHADOR!!! Só mais uma coisa: gostaríamos de aproveitar o ensejo e convidá-lo a ler um pouquinho sobre a história sobre o Dia do Trabalhador, que segue.
 



Etimologicamente, a palavra trabalho deriva do latim tripallium – três paus, que era o nome dado a uma ferramenta utilizada na lavoura, qual os agricultores bateriam o trigo, as espigas de milho para rasgá-los, esfiapá-los. No final do século VI, o tripallium começou a ser utilizado como instrumento de tortura.

Na pré-história, o home trabalhava para sua sobrevivência, e em muitas situações, invés de matar seus inimigos, colocava-os a trabalhar sob suas ordens, surgindo a primeira expressão de “trabalho subordinado”.

Já na antiguidade, quem trabalhava eram apenas os escravos. No início, quando seu dono morria, o escravo também seria morto e enterrado ao lado seu lado, tempos depois não eram mais mortos, e ao final os donos já deixavam a “carta de alforria”, que dava liberdade ao escravo.

Adentrando na idade média, aqueles ex-escravos, agora livres, ainda não possuíam propriedade ou rendas, e aí surgem os “senhores feudais”, que propõe aos ex-escravos comida em troca de seus serviços. Os ex-escravos agora chamavam-se servos.

A partir do século XII, gradativamente, os servos começaram a abandonar os senhores feudais para migrar a outras localidades, formando pequenas oficinas, também conhecidas como “Corporações de Ofício” ou “Guildas”. Nessas oficinas havia a figura do aprendiz (não remunerado), o companheiro (funcionário) e o mestre (dono).

Mas as Corporações de Ofício começaram a entrar em colapsos por diversos motivos, um deles é a desigualdade entre mestres e companheiros, de maneira que, onde antes havia um sentimento de fraternidade, agora se apresenta como luta de classes, entre patrões e empregados. A par disso, o crescimento do comércio em nível internacional, foi o que pôs fim às Corporações.

Nessa época 1760-1850, eclode a 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, onde havia produções para um mercado cada vez maior e oscilante, realizado fora de casa, nos edifícios do empregador e sob rigorosa supervisão, com destaque especial à indústria têxtil.

Aqui já era possível falar em direito dos trabalhadores, como o salário, por exemplo. Mas ainda assim as condições eram praticamente insuportáveis, com jornadas de trabalho que beiravam 17 horas por dia, ausência de intervalos, e direitos que hoje conhecemos como férias, 13º, indenização, evidentemente, sequer eram cogitados na época...

Em virtude dessas explorações, a classe trabalhadora começou a se organizar para reivindicar seus direitos, e a história é repleta de eventos que narram as batalhas entre empregados e empregadores. Mas a mais relevante delas, por certo, é o evento hoje homenageado como dia do trabalhador.

Foi num sábado, dia 1º de maio de 1886, que trabalhadores americanos se reuniram na Praça Haymarket, em Chicago, para exigir uma redução da carga horária de trabalho que era de dezesseis horas por dia (16h/dia). Mas o evento não foi pacífico, nem por parte dos trabalhadores, tampouco por parte dos policiais.

Nos dias que se seguiram, trabalhadores e policiais acabaram mortos, e tempo depois, alguns dos personagens que faziam frente na reivindicação trabalhista foram condenados à prisão perpétua e outros à morte por enforcamento.

Mas a luta não foi em vão. Poucos anos depois as coisas começaram a mudar, e não só nos Estados Unidos, como também em vários países do mundo a jornada foi reduzida para oito horas por dia (8h/dia), e aquele primeiro momento na Praça Haymarket foi considerado como símbolo e homenagem à conquista dos trabalhadores.

No Brasil não foi diferente, através do Decreto n.º 4.859/1924, o então Presidente Arthur da Silva Fernandes estabeleceu: “E’ considerado feriado nacional o dia 1 de maio, consagrado á confraternidade universal das classes operárias e á commemoração dos martyres do trabalho”

Em 1943, o Pres. Getúlio Vargas sancionava a Consolidação das Leis Trabalhistas que temos hoje, a qual data de 1º/05/1943, e não por acaso, mas propositalmente escolhida por Getúlio, justamente para demonstrar a importância do Dia dos Trabalhadores.

Findamos caro leitor (desculpe-nos pelo adiantado da hora).
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Até a próxima!!!





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