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Imobiliária em Itapema

3 novos modelos de negócios no setor imobiliário

3 novos modelos de negcios no setor imobilirio

O setor imobiliário e de construção está se reinventando e isso está mudando a forma de fazer negócios. Hoje coworking, cohousing e moradia estudantil estão em ascensão. Você sabe do que se trata? Falamos sobre suas principais características e os impactos que essas novas tendências podem ter no seu negócio.

Coworking, cohousing e alojamento estudantil: diferenças e semelhanças

O envelhecimento da população, o crescimento das famílias unipessoais, o fortalecimento dos modelos de economia colaborativa e a internacionalização da economia impulsionam novos modelos de negócios no mercado imobiliário.
Um dos setores mais importantes da economia Brasileira e daí a importância de conhecer suas novas tendências. Aqui apresentamos três que estão crescendo no país com suas diferenças e semelhanças:
Coworking, a tendência mais consolidada no Brasil

O que é coworking e como funciona?

Coworking é um espaço compartilhado para trabalhar e formar relacionamentos de negócios. Tanto os escritórios como os equipamentos são utilizados pelos diferentes empresários ou profissionais que ocupam o local.
Um dos seus diferenciais com outros tipos de espaços para empreendedores é que o coworking incentiva o networking entre os profissionais para a criação e execução de projetos ou negócios, mais conhecido como networking.

Esta solução imobiliária está adaptada com acesso à internet, espaços de lazer, salas de reuniões e todo o mobiliário exigido por empresários ou empresas que pretendam ter um espaço na cidade que lhes permita trabalhar com flexibilidade.

O escritório de coworking é uma das tendências que vem ganhando cada vez mais espaços porque oferece ao consumidor a possibilidade de não ter vínculos ou restrições específicas. Eles oferecem flexibilidade para se ajustar aos diferentes momentos dos empreendimentos e das empresas.

Isso é muito importante para as PMEs, porque definitivamente estão sendo desenvolvidos muitos espaços que proporcionarão a flexibilidade e a facilidade de ocupar um espaço pelo tempo que for necessário e pagar pelo uso dos diferentes ativos.

As vantagens do coworking

Com esse modelo importado de países como Holanda e Estados Unidos, as empresas, de qualquer porte, podem alcançar:

  • Menores custos administrativos e operacionais graças às economias de escala que gerenciam.
  • Ligação a comunidades empresariais graças ao networking que se promove nestes espaços partilhados.
  • Tenha espaços de trabalho em outras cidades sem incorrer em custos de instalação ou despesas administrativas fixas, pois você paga pelo uso de forma flexível.
O coworking não só coloca desafios de produtividade às empresas tradicionais na gestão de seus custos administrativos e operacionais, como também cria novos modelos de relacionamento com clientes, fornecedores e aliados.

Impactos do coworking: desafios e oportunidades para outros negócios

O coworking incentiva o surgimento de outros modelos de negócios, como as administrações e os métodos de operação dessas construções.

Além disso, o modelo é tão atraente que até mesmo a indústria hoteleira está começando a usar seus grandes espaços subutilizados para estabelecer coworking executivo para seus hóspedes e outros clientes.
No entanto, outras indústrias que dependem da construção civil foram afetadas. É o caso dos fabricantes de mobiliário de escritório e fornecedores de peças e peças para este segmento de negócio, que têm registado um menor número de encomendas na medida em que os escritórios estão agora concentrados neste tipo de edifícios. Até as imobiliárias também sentiram o impacto.

Cohousing, outra forma de viver em comunidade

Seguindo a tendência de compartilhamento de custos e geração de espaços de convivência e trabalho colaborativos, surge o cohousing, em que consistem?

Cohousing ou cohousing é um espaço em que várias famílias unipessoais partilham uma casa, seja um apartamento ou uma casa. Até começaram a surgir tendências onde se compram terrenos de campo para construir pequenas unidades de espaços privados e usufruir de áreas partilhadas mais espaçosas como a cozinha, sala de estar, sala de jantar e sala de leitura.

Em países como o Brasil, esse modelo de cohousing transcende a ideia de compartilhar um espaço para morar e oferece serviços e produtos como assistência médica, refeitório, banheiro, segurança, entre outros.

Aqueles que procuram o cohousing geralmente são pessoas com mais de 50 anos que não querem passar seus anos de aposentadoria sozinhas, mas também não desejam se estabelecer com um parceiro. Desta forma, criam-se laços de colegialidade ou amizade com os seus coabitantes onde é essencial viver em harmonia.

Como surge o cohousing no Brasil?

Essa tendência imobiliária está se tornando relevante no país porque famílias com mais de dois filhos estão em vias de extinção e famílias unipessoais estão se estabelecendo no país. Isso foi evidenciado pelos números do Censo Demográfico de 2018, que confirmaram o envelhecimento acelerado da população Brasileira e o aumento de domicílios menores, com menos de três pessoas.

De acordo com o Censo, enquanto em 2005 11,1% dos domicílios eram compostos por uma única pessoa, em 2018 esse tipo de domicílio subiu para 18,1%. 63% dos lares do país têm entre 3 e 1 membro, mas há 13 anos eram apenas 43% dos lares.

Impactos do cohousing: desafios e oportunidades para outros negócios

Este novo modelo de negócio no setor imobiliário traz novos desafios para as empresas que geram produtos e serviços familiares. Até para toda a cadeia produtiva do setor da construção, na medida em que haverá cada vez mais pequenos espaços para se viver.

Além disso, é importante perguntar quais serviços serão essenciais para o grupo populacional acima de 50 anos? Na resposta a esta pergunta, surgirão boas oportunidades de negócios que permitam garantir a segurança e qualidade de vida dos idosos.

As residências estudantis evoluíram

Outro negócio do setor imobiliário que vem passando por uma evolução significativa é o das residências estudantis, que até recentemente continuavam sendo grandes casas sem infraestrutura para facilitar a vida dos jovens que ali moravam.

A migração de estudantes para cidades como Universitárias promoveu um novo modelo de negócios chamado moradia estudantil.

Habitação estudantil: o que são e como funcionam?

As moradias estudantis são edifícios de conhecimento onde os alunos encontram tudo o que precisam para resolver suas necessidades acadêmicas e pessoais.

Essa tendência faz parte do conceito de Facility Management, que se explica como a criação de ambientes adequados com tecnologias e processos para o desenvolvimento de atividades integradas.

Entre as facilidades oferecidas por um edifício do conhecimento estão o serviço de banheiros, salas de estudo, conectividade com a internet, sala de jogos, academia, restaurantes e outros tipos de vantagens que tornam a vida mais agradável para os universitários, permitindo que eles compartilhem com seus pares em espaços seguros.
As residências universitárias são um negócio imobiliário que está a abrir um campo com cada vez mais força.

Impactos da moradia estudantil: desafios e oportunidades para outros negócios

Embora ainda existam regulamentações urbanísticas limitadas sobre esse tipo de produto em termos de áreas e local onde esses edifícios devem ser construídos, é um processo de evolução e transformação que obrigará à adaptação tanto dos construtores como dos regulamentos urbanísticos.

De fato, esse tipo de propriedade faz parte da evolução do setor, que está em sintonia com as mudanças nas formas de ocupação dos espaços. Isso obrigou os projetos a serem estruturados com outros modelos de comercialização, principalmente com aluguel por pressão de tempo ou necessidade de morar temporariamente.


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